A Companhia Ananda é uma rede de artistas reunidos em ações de criação e produção em Dança.
Fundada e dirigida por Anamaria Fernandes, a Cia surgiu em 2017 a partir da criação coletiva de Olhos Meus, um espetáculo que propõe a fruição sem o uso da visão. Com colaboração de Oscar Capucho, que é dançarino profissional e tem deficiência visual, pretendeu-se não somente abrir espaços para formas de representações artísticas acessíveis mas ,sobretudo, investigar novas estéticas oriundas da diferença.
Em outros trabalhos discutem também os lugares de ser mulher, LGBTQIA+, negros e negras, tratando sobre como diferentes corpos podem dançar e existir na sociedade. Para a Cia Ananda falar de inclusão é estar e fazer parte, construir discursos pela perspectiva de quem vive a experiência em seu próprio corpo.
O Núcleo Artístico da APAE BH oferece oficinas de musicalização, capoeira, teatro e dança para jovens, adultos e idosos com deficiência intelectual e múltipla.
Por meio do Núcleo, os usuários da APAE BH também têm a oportunidade de participar da Banda da Diversidade, através da ‘APAEtucada’, a bateria oficial da instituição, e também do coral ‘Vozes da APAE’, ambos fazem apresentações em diversos locais e eventos públicos e privados, e têm como principais objetivos a participação social e o fortalecimento da autonomia e independência de nossos usuários.
O trabalho do Núcleo Artístico da APAE BH visa explorar as possibilidades de desenvolvimento da linguagem, da expressão, da comunicação e do potencial artístico e criativo de seus integrantes.
Rua Cristal, 78 B
Santa Tereza – BH/MG
(31) 3489-6953 e (31) 3489-6936
Youtube e Instagram: @apaebh
Facebook: Apaebelohorizonte
Fundada em 30 de abril de 1956, a Associação dos Surdos de Minas Gerais (ASMG) trabalha pela inclusão da pessoa surda na sociedade. A ASMG desenvolve ações nas áreas educacional, assistencial, recreativa, profissional, desportiva e sociocultural.
Promovem diversas atividades que proporcionam aos surdos desenvolverem suas habilidades, como teatro, festas culturais, palestras, seminários e produção de conteúdo, através das quais possibilitam integração e trocas de experiências entre as pessoas.
Socializar e conviver em grupo faz parte da natureza humana, e nesse sentido os surdos encontram vários obstáculos na sociedade atual. Desse modo, a ASMG atua para combater o preconceito, a discriminação, tirar dúvidas e quebrar paradigmas, a fim de possibilitar maior qualidade de vida aos surdos.
R. Conceição Aparecida Augsten, 100
Bairro Castelo – BH/MG
Facebook e Instagram: @associacaodosurdosdemg
BHEMLIBRAS é um grupo que trabalha com a criação de conteúdos acessíveis e com a acessibilidade aos surdos em diversos eventos, como shows, teatros, palestras e eventos corporativos.
O grupo promove diversas ações culturais, entre elas destacam-se:
Gestão cultural e marketing digital na área de acessibilidade; Projeto BHEMLIBRAS DANCE, que visa ensinar coreografias de vários hits a surdos e pessoas que possuem afinidade com a Libras; Criação de espetáculos teatrais para surdos e com surdos, como por exemplo, Memórias de Ana, Nós Temos Vozes, Festival de Cenas Curtas;
Interpretação de músicas em Libras;
Contação de história em libras;
Evento “Noite da Cultura Surda”, que abrange diversos aspectos da arte surda em uma noite, como teatro, slam, dança, palestras, entre outros.
O Cabra-Cega é um grupo de forró formado por seis músicos cegos, criado em 1998 no instituto São Rafael. Por motivos alheios à sua vontade, mudou de nome 3 (três) vezes: De 1998 a 2001, Forró no Escuro. De 2001 a 2016, Forró Bão Dimais. Nos dias de hoje, Forró Cabra Cega.
Com um cartel de mais de quinhentos shows em território nacional, a banda coleciona empolgadas apresentações, mas foi em 2007 a sua maior conquista: Através do Intercâmbio Cultural do Ministério da Cultura, participaram do festival forró Brasil na casa de show Forró e Gafieira em Zurich e Berna (Suíça).
Conquistaram o Prêmio Albertina Brasil, Nada Sobre Nós Sem Nós, do Ministério da Cultura em 2012 e foram agraciados com a honraria concedida para o grupo pela Câmara Municipal dos vereadores de Belo Horizonte.
O coletivo do espetáculo “Húmus” se formou em 2018, dirigido por Renata Mara, artista portadora de baixa visão. O trabalho mostra a dança a favor da diversidade, agrupando pessoas com e sem deficiência. Em cena, distintos modos de configurações corporais, percepção visual e de locomoção convivem, permitindo rever o conceito hegemônico de dança, beleza e padrões sociais instituídos.
Foi apresentado no Grande Teatro do SESC Palladium, no Centro Cultural Pampulha, e na Virada Cultural de BH, sob assistência de Ricelli Piva. Contemplado pelo Prêmio Festival Funarte Virtual Acessibilidança 2020 promete novas apresentações, rodas de conversa, oficinas e palestras, que serão realizadas de forma online ou presencial, a depender do contexto da pandemia do COVID 19.
Instituto Mano Down – trocar a palavra exclusão por oportunidades.
O Mano Down é uma organização social que promove o desenvolvimento e a inclusão de pessoas com síndrome de Down e outras deficiências.
O Instituto nasceu do amor de Leonardo Gontijo por seu irmão, Dudu do Cavaco- músico com Down, e do desejo de dar visibilidade e autonomia para as pessoas com T21.
Atualmente são 300 famílias atendidas e milhares de pessoas impactadas indiretamente. As ações contemplam as fases de vida da pessoa com T21, com acolhimento, intervenção precoce, inclusão escolar, oficinas culturais e esportivas, inclusão no mercado de trabalho e envelhecimento saudável.
As atividades são pautadas na metodologia de desenvolvimento integrado, que respeita o ritmo do indivíduo e busca potencializar as suas habilidades.
O Núcleo de Criação e Pesquisa Sapos e Afogados foi formado em 2002 a partir do trabalho da atriz Juliana Barreto com cidadãos em sofrimento mental de Belo Horizonte.
Os atores desenvolvem pesquisa na área teatral e audiovisual, e atuam de maneira independente no cenário cultural do país. O coletivo também desenvolve ações na área da educação.
Uma aposta na construção e na troca a partir da diferença, ressignificando arte e a loucura.
Rua Diamantina, 567 sala 410
Bairro Lagoinha – BH/MG
Instagram: @saposeafogados
Facebook: saposeafogadosbr
A Suricato é uma associação constituída pelos usuários da rede de saúde mental de Belo Horizonte, que visa ressignificar o sofrimento mental através da produção solidária, empoderando os indivíduos para protagonizarem sua liberdade e autonomia através do trabalho.
As ações da associação se desenvolvem em quatro áreas da produção, a saber: costura e bordado, culinária, marcenaria e mosaico. E as atividades não param por aí, também contam com um Espaço Cultural, no qual funciona uma loja da associação e onde são realizados eventos artístico-culturais. Um espaço acolhedor que fomenta a cena musical da cidade, e que recebe eventos de literatura, espetáculos de dança e teatro.
O grupo Quintal da Arte foi criado com o objetivo de oferecer às pessoas com deficiência intelectual e múltipla, um espaço onde eles possam desenvolver e aprimorar suas habilidades artísticas.
Seja cantando ou tocando um instrumento. Um dos principais focos do Quintal da Arte é a criação de instrumentos adaptáveis para as pessoas com deficiência física, que os impedem de manusearem um instrumento da forma convencional. E por consequência, incluí-los no cenário cultural e artístico da cidade.
Rua Prof. Raimundo Nonato, 343
Santa Tereza – BH/MG
(31) 98787-7713 (Éder)
(31) 99628-3914 (Kaíka)
Instagram: @quintaldaarte_bh
A Quatro Crescente é a instituição criadora e realizadora do projeto Ponto de Cultura 4 Crescente. Criado em 1990, o grupo desenvolve projetos na área de educação, cultura e arte.